segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

3a Viagem Vitória a Porto Alegre - ida, dia 1

E começa a viagem! Roteiro do primeiro dia foi cumprido integralmente - de Vitória ao Rio de Janeiro passando por Nova Friburgo e Teresópolis.

Acordei bem cedo, como sempre. Ansiedade de viagem! Tomei meu café ainda antes das 6 horas, mas brm nessa hora caiu uma chuvada. Resolvi esperar um pouco. Acabei saindo de Vitória sem chuva mas com as ruas todas molhadas. E um pouco adiante a chuva voltou e persistiu até o trevo de Guarapari.

Depois que passou a chuva começou a dúvida de quando parar para retirar as capas. É um procedimento demoradinho e trabalhoso, então eu tento evitar fazer muitas vezes. Acabei decidindo retirar no pedágio, para economizar uma parada. Só que não lembrava que o pedágio ainda estava bem distante, depois de Iconha. Então fiz uns 50km sofrendo com calor debaixo dos plasticos!

De Guarapari até quase Campos a viagem foi seca e tranquilo. Esse trecho é velho conhecido de muitas passagens! Parei para tirar fotos do Frade e a Freira, obrigatórias pela beleza do monumento natural.




Uns 20 km antes de Campos ficou óbvio que havia chuva à frente. Parei para colocar as capas. Realmente choveu, mas foi breve. Logo depois já estava assando de calor. Parei em Campos e no posto de gasolina retirei tudo de novo. Mas pra quê... Não deu nem 5 km na estrada para São Fidélis e encontrei a chuva de novo. Dessa vez para valer. Da-lbe colocar tudo de volta na beira da estrada, tomando chuva na cabeça.

O trecho de Campos a São Fidélis me agradou bastante. Tinha passado há mais de 10 anos, de carro, e tinha só uma vaga e positiva lembrança, que se confirmou. Embora seja na planície e não na serra, é bem bonito, vários trechos margeando o rio.



Mas é depois de São Fidélis que realmente comeca a diversão. Na verdade depois do trevo de Itaocara.  Daí até Nova Friburgo a estrada é uma delícia para motos! Asfalto ótimo, muito pouco movimento e curvas perfeitas!





Parei para um lanche entre Friburgo e Teresópolis. Nas viagens de moto não é bom comer muito, pode dar mais cansaço e sono. Prefiro lanches, e depois compenso na janta.

O ponto alto mesmo desse dia todo de estrada foi a descida de Teresópolis a Guapimirim. Embora eu tenha passado com tempo muito fechado, deu para ver que é um trecho fabuloso, lindíssimo. Não sei porque esse trecho não é mais famoso na comunidade de viajantes de moto. O pavimento não é bom, tem muitas irregularidades, mas o visual da Serra dos Órgãos é sensacional. Em um dia de sol cada curva deve merecer uma foto. Eu dei azar de pegar o tempo fechado, em alguns mirantes não sevia nada ao longe. Mesmo assim valeu muito a pena.




Ao chegar na Baixada retornou a chuva, fraca mas constante. Já tinha colocado as capas desde antes de Teresópolis, só segui em frente com cuidado, acompanhando os carros. Para minha surpresa tinha engarrafamento na Avenida Brasil e também na Linha Amarela. Final de tarde de domingo chuvoso e com engarrafamento? Não esperava mesmo. Fui "corredorzando" com cuidado, deixando outros motociclistas mais rápidos e apressados passarem. Passou uma grande turma de "jaspions" com motos esportivas, deviam estar voltando de passeio. Muitas Kawasakis.

No pedágio da Linha Amarela um motorista do carro da fila ao lado me avisou que minha placa estava quase caindo. Desci da moto para olhar, e realmente ela estava com somente um parafuso, e este estava sem a porca. Incrível como se soltaram "de graça". Chuva deve ser lubrificante de parafuso de placa! Um outro motociclista me ofereceu um cadarço para amarrar ela no lugar, mas eu prendi ela com lacres plásticos que trouxe para contingências. Ficou bem preso, talvez até mais seguro que com os parafusos.

Para fechar o dia reencontrei um dos meus melhores amigos, Ricardo, que mora na Barra da Tijuca e me ofereceu hospedagem. Ainda fui brindado com este por do sol sensacional:



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