sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

3a Viagem Vitória a Porto Alegre - ida, dia 3

3o dia de viagem: de Campinas a Joinville, 670 km, 12 horas de moto.

Hoje foi um dia de duas metades bem diferentes. Ou melhor, três quartos excelente, um quarto tenso e cansativo!

Saí de Campinas em direção a Sorocaba, para de lá ir a São Miguel Arcanjo e atravessar a estrada-parque que cruza o Parque Carlos Botelho, que é uma reserva de mata atlântica linda! Esse era o objetivo maior do dia - atravessar a Serra da Macaca.

Saí de Campinas pela SP-075, uma legítima representante das autoestradas paulistas. Duplicada e perfeitinha, vai passando pelo entorno das cidades próximas sem interrupções. Passei por volta de Salto, Itu e Sorocaba desse jeito.





Embora as estradas paulistas sejam esses tapetes fenomenais, eu sempre encontro um jeito de me perder um pouco. Hoje errei um acesso, passei do ponto de entrada. É que as placas falavam só da cidade mais próxima, e eu nem sabia que para chegar em São Miguel tinha antes Salto de Pirapora! Mas não foi nada crítico, uns 10km se tanto até me dar conta. Fiz o retorno e ainda aproveitei para abastecer. Por algum motivo que desconheço essas estradas paulistas tem poucos postos de gasolina.

Voltando à viagem, a estrada-parque foi muito legal e já valeu o dia. Toda calçada em bloquetes, em meio à mata, e sem movimento algum. Parei num lugar e era só eu, uma paz, um silêncio... Deu vontade de ficar mais tempo, mas tinha muita estrada ainda por rodar.






Dessa estrada saí na Régis Bittencourt, ligação de Sampa com Curitiba. Velha conhecida de tantas outras viagens de carro, moto ou ônibus,  é um mega estradão, duplicada, uma beleza. Segui nela até quase Curitiba, na verdade até o acesso para a Estrada da Graciosa, meu segundo objetivo desse dia de viagem. Ano passado tinha tentado e desistido por causa da chuva, tinha feito só uma pequena parte. Nesse ano fiz toda, mas devo dizer...  Antes eu tivesse desistido ao ver que o tempo estava piorando. A chuva me encontrou no meio da serra, e foi muito ruim. Não por ficar molhado, que isso a capa protege. É que a estrada é calçada em paralelepípedo, e fica super escorregadia quando molhada. Eu em duas rodas,  me cagando de perder a frente numa curva qualquer, fiz os poucos quilômetros da serrinha na ponta dos dedos. E tenso.






A chuva também foi responsável por uma alteração de trajeto. Meu roteiro era pelas praias paranaenses, pegando balsa em Guaratuba, mas por segurança preferi trocar pelas autoestradas de Morretes a Curitiba e dessa a Joinville. Peguei muita chuva na subida até Curitiba. Rodei o tempo todo em "modo de segurança", me lembrando a todo momento de um bilhetinho de despedida que meu filho Marcelo me deixou na saída da viagem, dizendo "ride safe!" (o bilhetinho veio comigo, valeu Marcelo!)

Cheguei em Joinville quase 19 horas, e me hospedei no primeiro hotel que apareceu. Estava com cartaz de promoção, com um bom preço para quartos simples. Dei uma olhada e as avaliações no Booking eram boas (o preço no site muito acima do cartaz!). Valeu a pena, apesar do prédio antigo fui muito bem atendido novamente e o quarto era bem bom.

Para coroar mais um ótimo dia de viagem, ainda reencontrei meus queridos primos Poty e Jussara, que moram em Joinville! Bom demais rever os dois! Só faltou Inajara, que estava trabalhando e vai ficar para uma outra viagem!

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