sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
Roteiro 21 - Serra dos Órgãos
Essa é uma estrada fenomenal, lindíssima, e eu não entendo por que não é mais famosa.
É um trajeto curto, de poucos quilômetros, mas de uma beleza descomunal. Cruza a Serra dos Órgãos, o que garante visuais espetaculares quase que a cada curva. Para nossa sorte tem recuos e mirantes aqui e ali para tirar fotos.
Não pense em exercitar suas melhores habilidades de piloto aqui. O piso é de concreto, e cheio de ondulações. Serve mais para teste da sua suspensão que para teste de suas capacidades de fazer curva. É uma estrada para curtir visual!
Esse roteiro é possivel de combinar de várias formas com outras estradas legais. Quem mora no Rio pode subir a BR-040 e descer essa estrada (ou o inverso). Pode vir ou seguir pelo que eles chamam de "Circuito Terê-Fri", que vai de Teresópolis a Nova Friburgo. Ou pode se divertir imensamente nas curvas do trecho entre Teresópolis e Além Paraíba, na continuação dessa mesma estrada.
Fotos de três passagens diferentes. Essas primeiras são da minha viagem de ida, agora em dezembro. Desci a serra com tempo fechado.
Essas são da viagem de retorno, com tempo muito bom. Subi a serra. A primeira foto é da estrada Arco Metropolitano, dá para ver os picos da Serra dos Órgãos lá atrás da moto.
Essas já são paisagens durante a subida.
Fotos no mirante mais famoso. Essa pedrona pontuda é chamada de "Dedo de Deus". Parece mesmo uma mão apontando para cima, não parece?
Amplos e belos horizontes... pena que foto de celular não capta bem os elementos mais distantes da imagem!
Essas fotos abaixo são lá de 2006, de um passeio com uma galera muito gente boa do RJ. Igor, Raphael, Smoker, parceiros do fórum M@D.
É um trajeto curto, de poucos quilômetros, mas de uma beleza descomunal. Cruza a Serra dos Órgãos, o que garante visuais espetaculares quase que a cada curva. Para nossa sorte tem recuos e mirantes aqui e ali para tirar fotos.
Não pense em exercitar suas melhores habilidades de piloto aqui. O piso é de concreto, e cheio de ondulações. Serve mais para teste da sua suspensão que para teste de suas capacidades de fazer curva. É uma estrada para curtir visual!
Esse roteiro é possivel de combinar de várias formas com outras estradas legais. Quem mora no Rio pode subir a BR-040 e descer essa estrada (ou o inverso). Pode vir ou seguir pelo que eles chamam de "Circuito Terê-Fri", que vai de Teresópolis a Nova Friburgo. Ou pode se divertir imensamente nas curvas do trecho entre Teresópolis e Além Paraíba, na continuação dessa mesma estrada.
Fotos de três passagens diferentes. Essas primeiras são da minha viagem de ida, agora em dezembro. Desci a serra com tempo fechado.
Essas são da viagem de retorno, com tempo muito bom. Subi a serra. A primeira foto é da estrada Arco Metropolitano, dá para ver os picos da Serra dos Órgãos lá atrás da moto.
Essas já são paisagens durante a subida.
Fotos no mirante mais famoso. Essa pedrona pontuda é chamada de "Dedo de Deus". Parece mesmo uma mão apontando para cima, não parece?
Amplos e belos horizontes... pena que foto de celular não capta bem os elementos mais distantes da imagem!
Essas fotos abaixo são lá de 2006, de um passeio com uma galera muito gente boa do RJ. Igor, Raphael, Smoker, parceiros do fórum M@D.
3a Viagem Vitória a Porto Alegre - ida, dia 5
5o e ultimo dia da viagem: de Jaguaruna a Porto Alegre passando pela Rota do Sol, Gramado e Nova Petrópolis. 440 km de prazer.
Finalmente um dia de sol sem nem um pingo de chuva! Fiz todo o roteiro sem tirar as capas da bolsa pela 1a vez na viagem!
Saí de Jaguaruna um pouco mais tarde, porque o papo tava bom... Duraria o dia todo se deixasse! Umas 8h peguei a estrada - BR-101, direção sul. Horizonte cheio de neblina na saída, mas logo abriu sol forte. Tempo bom, estrada boa, pouco movimento, uma beleza.
Uns 90 km depois senti a traseira da moto estranha, imprecisa, como que dançando (a 110 km/h, é um pouco assustador). Parei no acostamento e vi imediatamente que o pneu traseiro estava furado. Mas, como sujeito precavido, eu tinha levado um spray de reparo. Pluguei na válvula e abri o disparo. Um tempitcho depois percebi que o pneu não estava enchendo e o produto do spray estava saindo todo pelo furo. Não resolveu absolutamente nada! Par minha sorte isso aconteceu bem quando passava por Sombrio, então pilotei 1 ou 2 km em 1a marcha a 20km/h até uma borracharia. Fiquei pensando nos vários trechos que passei com uns 50 km ou mais sem nem posto de gasolina... Defeito veio bem na melhor hora, se existe isso!
Fiz uma paradinha obrigatória na divisa do Rio Grande, porque é sempre solene e emocionante estar de volta ao meu estado. É minha origem, é minha cultura, é parte de mim. Eu gosto muito de voltar todo ano ao meu rincão.
Uns 30km depois de entrar no Rio Grande tomei o rumo da serra pela Rota do Sol, um dos dois objetivos desse dia. Que estrada fantástica para uma motocada! Curvas fabulosas com faixa dupla, e aqui e ali um visual espetacular. Valeu demais!
Da Rota do Sol fui a Canela e Gramado, passando perto de São Francisco de Paula. Estrada boa, com pouquíssimo movimento e aquele horizonte amplo do planalto dos campos de cima da serra.
Abasteci a moto em Canela, e estimulado por minha irmã pensei em almoçar em Gramado. Até entrei num e pedi mesa, mas percebi que meu traje power ranger não era um modelito muito fashion para os restaurantes turísticos de lá. E ainda tinha o calor. Quem é de fora nem sempre sabe, mas faz um calor desgraçado no sul no verão. Estava 36° em Gramado, e se você somar a isso calça e casaco de couro pesado vai perceber o "conforto" do figura aqui. Resolvi cair fora e fazer só um lanche pelo caminho, como nos outros dias.
Saí de Gramado em direção a Nova Petrópolis, para descer a BR-116, a ultima serra do meu trajeto e meu segundo objetivo do dia. Já tinha subido ela duas vezes, mas essa foi a primeira vez que fiz o trajeto no sentido contrário. É igualmente boa de motocar! Curvas maravilhosas, especialmente até Morro Reuter.
Daí a POA foi só "trajeto de ligação", sem maiores notas. Cheguei umas 16:30 e encontrei meu velhão em casa. Fim da viagem, pelo menos até começar a volta, em janeiro!
Finalmente um dia de sol sem nem um pingo de chuva! Fiz todo o roteiro sem tirar as capas da bolsa pela 1a vez na viagem!
Saí de Jaguaruna um pouco mais tarde, porque o papo tava bom... Duraria o dia todo se deixasse! Umas 8h peguei a estrada - BR-101, direção sul. Horizonte cheio de neblina na saída, mas logo abriu sol forte. Tempo bom, estrada boa, pouco movimento, uma beleza.
Uns 90 km depois senti a traseira da moto estranha, imprecisa, como que dançando (a 110 km/h, é um pouco assustador). Parei no acostamento e vi imediatamente que o pneu traseiro estava furado. Mas, como sujeito precavido, eu tinha levado um spray de reparo. Pluguei na válvula e abri o disparo. Um tempitcho depois percebi que o pneu não estava enchendo e o produto do spray estava saindo todo pelo furo. Não resolveu absolutamente nada! Par minha sorte isso aconteceu bem quando passava por Sombrio, então pilotei 1 ou 2 km em 1a marcha a 20km/h até uma borracharia. Fiquei pensando nos vários trechos que passei com uns 50 km ou mais sem nem posto de gasolina... Defeito veio bem na melhor hora, se existe isso!
Fiz uma paradinha obrigatória na divisa do Rio Grande, porque é sempre solene e emocionante estar de volta ao meu estado. É minha origem, é minha cultura, é parte de mim. Eu gosto muito de voltar todo ano ao meu rincão.
Uns 30km depois de entrar no Rio Grande tomei o rumo da serra pela Rota do Sol, um dos dois objetivos desse dia. Que estrada fantástica para uma motocada! Curvas fabulosas com faixa dupla, e aqui e ali um visual espetacular. Valeu demais!
Da Rota do Sol fui a Canela e Gramado, passando perto de São Francisco de Paula. Estrada boa, com pouquíssimo movimento e aquele horizonte amplo do planalto dos campos de cima da serra.
Abasteci a moto em Canela, e estimulado por minha irmã pensei em almoçar em Gramado. Até entrei num e pedi mesa, mas percebi que meu traje power ranger não era um modelito muito fashion para os restaurantes turísticos de lá. E ainda tinha o calor. Quem é de fora nem sempre sabe, mas faz um calor desgraçado no sul no verão. Estava 36° em Gramado, e se você somar a isso calça e casaco de couro pesado vai perceber o "conforto" do figura aqui. Resolvi cair fora e fazer só um lanche pelo caminho, como nos outros dias.
Saí de Gramado em direção a Nova Petrópolis, para descer a BR-116, a ultima serra do meu trajeto e meu segundo objetivo do dia. Já tinha subido ela duas vezes, mas essa foi a primeira vez que fiz o trajeto no sentido contrário. É igualmente boa de motocar! Curvas maravilhosas, especialmente até Morro Reuter.
Daí a POA foi só "trajeto de ligação", sem maiores notas. Cheguei umas 16:30 e encontrei meu velhão em casa. Fim da viagem, pelo menos até começar a volta, em janeiro!
3a Viagem Vitória a Porto Alegre - ida, dia 4
4o dia de viagem: Joinville a Jaguaruna, passando pela BR-282, Urubici e Serra do Rio do Rastro. 520 km.
Pode um dia chuvoso ser ótimo? Pode sim! Tomei chuva quase o dia todo, em diferentes intensidades, mas curti demais meu trajeto!
Fui de Joinville a Florianópolis pela BR-101 tomando chuvisco o tempo todo. Mas era uma chuvinha boba, daquelas que nem molha o chão. A BR-101 nesse trecho é toda duplicada, foi tranquilo. Nem coloquei as capas, o vento secava os pingos nas roupas.
Lembrando do que passei na Eatrada da Graciosa, cheguei a pensar varias vezes em não subir a serra por causa da chuva. Parei no trevo da BR-282 para tomar um café e tomar a decisão final se subia ou não. Subi. Pensei - "eu já vim até aqui, não vale desistir por uma chuvinha". E valeu demais! Cumpri com gosto meus três objetivos do dia, a BR-282, Urubici e a Seera do Rio do Rastro.
A BR-282 lembra bastante a BR-262, no ES. Muitas curvas de alta, muito gostosas de fazer de moto. Dá para deitar muito! E tem uma paisagem que eu gosto muito, com muitas araucárias, pinheiros e casinhas de madeira.
Da 282 entrei para Urubici, uma espécie de meca que todo motociclista brasileiro precisa ir pelo menos uma vez. Eu fui. É uma cidade bem pequena, cujas principais atrações são o Morro da Igreja e a Pedra Furada. Eu tentei ir lá mas não consegui porque choveu muito bem na hora que eu estava na cidade. Fica para uma próxima vez, quando pretendo me hospedar por lá.
Saindo de Uribici para a Serra do Rio do Rastro passei por um trecho de estrada delicioso de motocar. Paisagens dos campos de cima da serra e friozinho típico (16°), embora estivesse no 1o dia oficial do verão (21/12).
Logo ao sair de Urubici a estrada sobe e nos oferece uma bela vista da cidade. Foto obrigatória!
No caminho para a Serra do Rio do Rastro ainda passei pela cidadezinha de Bom Jardim da Serra. Logo na entrada da cidade tem uma cascata muito bela!
Daí fui para o Rastro, que mesmo sendo minha 3a vez lá é sempre embasbacante. Cheguei ainda com chuviscos, mas o tempo já estava abrindo. Fiquei um bom tempo no mirante admirando a paisagem e batendo papo com outros motociclistas que chegavam.
Terminei o dia na companhia dos amigos Leandro e Andréa, que gentilmente me receberam em sua casa! Muito papo sobre motos, viagens e futebol. Ainda ganhei um belo churrasco gaúcho! Que se pode querer mais?
Pode um dia chuvoso ser ótimo? Pode sim! Tomei chuva quase o dia todo, em diferentes intensidades, mas curti demais meu trajeto!
Fui de Joinville a Florianópolis pela BR-101 tomando chuvisco o tempo todo. Mas era uma chuvinha boba, daquelas que nem molha o chão. A BR-101 nesse trecho é toda duplicada, foi tranquilo. Nem coloquei as capas, o vento secava os pingos nas roupas.
Lembrando do que passei na Eatrada da Graciosa, cheguei a pensar varias vezes em não subir a serra por causa da chuva. Parei no trevo da BR-282 para tomar um café e tomar a decisão final se subia ou não. Subi. Pensei - "eu já vim até aqui, não vale desistir por uma chuvinha". E valeu demais! Cumpri com gosto meus três objetivos do dia, a BR-282, Urubici e a Seera do Rio do Rastro.
A BR-282 lembra bastante a BR-262, no ES. Muitas curvas de alta, muito gostosas de fazer de moto. Dá para deitar muito! E tem uma paisagem que eu gosto muito, com muitas araucárias, pinheiros e casinhas de madeira.
Da 282 entrei para Urubici, uma espécie de meca que todo motociclista brasileiro precisa ir pelo menos uma vez. Eu fui. É uma cidade bem pequena, cujas principais atrações são o Morro da Igreja e a Pedra Furada. Eu tentei ir lá mas não consegui porque choveu muito bem na hora que eu estava na cidade. Fica para uma próxima vez, quando pretendo me hospedar por lá.
Saindo de Uribici para a Serra do Rio do Rastro passei por um trecho de estrada delicioso de motocar. Paisagens dos campos de cima da serra e friozinho típico (16°), embora estivesse no 1o dia oficial do verão (21/12).
Logo ao sair de Urubici a estrada sobe e nos oferece uma bela vista da cidade. Foto obrigatória!
No caminho para a Serra do Rio do Rastro ainda passei pela cidadezinha de Bom Jardim da Serra. Logo na entrada da cidade tem uma cascata muito bela!
Daí fui para o Rastro, que mesmo sendo minha 3a vez lá é sempre embasbacante. Cheguei ainda com chuviscos, mas o tempo já estava abrindo. Fiquei um bom tempo no mirante admirando a paisagem e batendo papo com outros motociclistas que chegavam.
Terminei o dia na companhia dos amigos Leandro e Andréa, que gentilmente me receberam em sua casa! Muito papo sobre motos, viagens e futebol. Ainda ganhei um belo churrasco gaúcho! Que se pode querer mais?
3a Viagem Vitória a Porto Alegre - ida, dia 3
3o dia de viagem: de Campinas a Joinville, 670 km, 12 horas de moto.
Hoje foi um dia de duas metades bem diferentes. Ou melhor, três quartos excelente, um quarto tenso e cansativo!
Saí de Campinas em direção a Sorocaba, para de lá ir a São Miguel Arcanjo e atravessar a estrada-parque que cruza o Parque Carlos Botelho, que é uma reserva de mata atlântica linda! Esse era o objetivo maior do dia - atravessar a Serra da Macaca.
Saí de Campinas pela SP-075, uma legítima representante das autoestradas paulistas. Duplicada e perfeitinha, vai passando pelo entorno das cidades próximas sem interrupções. Passei por volta de Salto, Itu e Sorocaba desse jeito.
Embora as estradas paulistas sejam esses tapetes fenomenais, eu sempre encontro um jeito de me perder um pouco. Hoje errei um acesso, passei do ponto de entrada. É que as placas falavam só da cidade mais próxima, e eu nem sabia que para chegar em São Miguel tinha antes Salto de Pirapora! Mas não foi nada crítico, uns 10km se tanto até me dar conta. Fiz o retorno e ainda aproveitei para abastecer. Por algum motivo que desconheço essas estradas paulistas tem poucos postos de gasolina.
Voltando à viagem, a estrada-parque foi muito legal e já valeu o dia. Toda calçada em bloquetes, em meio à mata, e sem movimento algum. Parei num lugar e era só eu, uma paz, um silêncio... Deu vontade de ficar mais tempo, mas tinha muita estrada ainda por rodar.
Dessa estrada saí na Régis Bittencourt, ligação de Sampa com Curitiba. Velha conhecida de tantas outras viagens de carro, moto ou ônibus, é um mega estradão, duplicada, uma beleza. Segui nela até quase Curitiba, na verdade até o acesso para a Estrada da Graciosa, meu segundo objetivo desse dia de viagem. Ano passado tinha tentado e desistido por causa da chuva, tinha feito só uma pequena parte. Nesse ano fiz toda, mas devo dizer... Antes eu tivesse desistido ao ver que o tempo estava piorando. A chuva me encontrou no meio da serra, e foi muito ruim. Não por ficar molhado, que isso a capa protege. É que a estrada é calçada em paralelepípedo, e fica super escorregadia quando molhada. Eu em duas rodas, me cagando de perder a frente numa curva qualquer, fiz os poucos quilômetros da serrinha na ponta dos dedos. E tenso.
A chuva também foi responsável por uma alteração de trajeto. Meu roteiro era pelas praias paranaenses, pegando balsa em Guaratuba, mas por segurança preferi trocar pelas autoestradas de Morretes a Curitiba e dessa a Joinville. Peguei muita chuva na subida até Curitiba. Rodei o tempo todo em "modo de segurança", me lembrando a todo momento de um bilhetinho de despedida que meu filho Marcelo me deixou na saída da viagem, dizendo "ride safe!" (o bilhetinho veio comigo, valeu Marcelo!)
Cheguei em Joinville quase 19 horas, e me hospedei no primeiro hotel que apareceu. Estava com cartaz de promoção, com um bom preço para quartos simples. Dei uma olhada e as avaliações no Booking eram boas (o preço no site muito acima do cartaz!). Valeu a pena, apesar do prédio antigo fui muito bem atendido novamente e o quarto era bem bom.
Para coroar mais um ótimo dia de viagem, ainda reencontrei meus queridos primos Poty e Jussara, que moram em Joinville! Bom demais rever os dois! Só faltou Inajara, que estava trabalhando e vai ficar para uma outra viagem!
Hoje foi um dia de duas metades bem diferentes. Ou melhor, três quartos excelente, um quarto tenso e cansativo!
Saí de Campinas em direção a Sorocaba, para de lá ir a São Miguel Arcanjo e atravessar a estrada-parque que cruza o Parque Carlos Botelho, que é uma reserva de mata atlântica linda! Esse era o objetivo maior do dia - atravessar a Serra da Macaca.
Saí de Campinas pela SP-075, uma legítima representante das autoestradas paulistas. Duplicada e perfeitinha, vai passando pelo entorno das cidades próximas sem interrupções. Passei por volta de Salto, Itu e Sorocaba desse jeito.
Embora as estradas paulistas sejam esses tapetes fenomenais, eu sempre encontro um jeito de me perder um pouco. Hoje errei um acesso, passei do ponto de entrada. É que as placas falavam só da cidade mais próxima, e eu nem sabia que para chegar em São Miguel tinha antes Salto de Pirapora! Mas não foi nada crítico, uns 10km se tanto até me dar conta. Fiz o retorno e ainda aproveitei para abastecer. Por algum motivo que desconheço essas estradas paulistas tem poucos postos de gasolina.
Voltando à viagem, a estrada-parque foi muito legal e já valeu o dia. Toda calçada em bloquetes, em meio à mata, e sem movimento algum. Parei num lugar e era só eu, uma paz, um silêncio... Deu vontade de ficar mais tempo, mas tinha muita estrada ainda por rodar.
A chuva também foi responsável por uma alteração de trajeto. Meu roteiro era pelas praias paranaenses, pegando balsa em Guaratuba, mas por segurança preferi trocar pelas autoestradas de Morretes a Curitiba e dessa a Joinville. Peguei muita chuva na subida até Curitiba. Rodei o tempo todo em "modo de segurança", me lembrando a todo momento de um bilhetinho de despedida que meu filho Marcelo me deixou na saída da viagem, dizendo "ride safe!" (o bilhetinho veio comigo, valeu Marcelo!)
Cheguei em Joinville quase 19 horas, e me hospedei no primeiro hotel que apareceu. Estava com cartaz de promoção, com um bom preço para quartos simples. Dei uma olhada e as avaliações no Booking eram boas (o preço no site muito acima do cartaz!). Valeu a pena, apesar do prédio antigo fui muito bem atendido novamente e o quarto era bem bom.
Para coroar mais um ótimo dia de viagem, ainda reencontrei meus queridos primos Poty e Jussara, que moram em Joinville! Bom demais rever os dois! Só faltou Inajara, que estava trabalhando e vai ficar para uma outra viagem!
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