sábado, 29 de julho de 2017

Acidente com a Alemoa

Não vai acontecer a viagem planejada. No dia 19 de julho, três dias antes da viagem, eu bati com a Alemoa em um carro, no trajeto de ida ao trabalho.

Entrei em uma rua a um quarteirão de casa, uma rua com um lado todo de estacionamento oblíquo e com entradas e saídas de garagens entre eles. A rua àquela hora estava vazia, então eu dei uma aceleradinha, 1a, 2a marcha. Acho que estava meio distraído, pois não vi um carro sair da garagem por entre os carros estacionados. Quando vi era tarde demais. Freei com tudo mas bati na lateral traseira do carro e caí.

Eu estava de jaqueta, calça jeans, botas, luvas de couro e capacete. Bati com a cabeça no chão mas o capacete Zeus deu conta do recado muito bem. Jaqueta também fez seu trabalho, assim como as luvas e botas.

Danos físicos:

Clavícula esquerda quebrada e contusão na canela esquerda, que ficou sob a moto. Fiz cirurgia no mesmo dia e ganhei placa e nove parafusos. 

Danos na moto:
Cilindros internos das duas bengalas tortos, roda dianteira muito amassada, e mais uns arranhadinhos em uma porção de peças.


domingo, 16 de julho de 2017

Projeto para mais uma viagem ao sul!

Vem aí mais uma viagem a Porto Alegre de moto! Vai ser no início de agosto, mas eu estou ansioso desde já! Nessa fase de planejamento é quando me aparecem os piores medos. Tudo que pode dar errado fica martelando na mente, e notícias de acidentes chamam mais atenção que de normal.

Mas eu já fiz isso outras três vezes, e sei que na hora que subir na moto e pegar a estrada todos esses medos desaparecem, e fica só o prazer da viagem.

De novo o roteiro vai de Vitória a Porto Alegre. Vou visitar meu pai e irmãos. Poderia ir de avião, mas qual seria a graça? Muito melhor congelar de frio em cima da moto e curtir de novo as mais belas estradas que tem daqui até lá.

Muitas estradas vão ser repetidas de viagens anteriores. A princípio, estradas que não passei ainda só tem quatro, duas na ida, duas na volta. As demais são repetidas.

Na ida, vou pegar a Estrada dos Romeiros, entre Barueri e Itu, em São Paulo. É uma estrada super antiga, cheia de curvas e muito recomendada por motoviajantes paulistas. Também vou pegar a RS-122 entre Vacaria e Caxias, no RS. Trecho de serra gaúcha, deve ser bem legal. Até hoje sempre fiz esse trecho pela BR-116.

Na volta, os trechos inéditso para mim serão a BR-101 de Angra dos Reis ao Rio, e o trecho que liga a Dutra a Rio Claro passando por Bananal. A Rio-Santos já fiz toda de Angra a Peruíbe, mas esse trechinho até a capital carioca só fiz de carro (não conta!).

No roteiro tem muitas outras estradas lindas. Algumas vou fazer no sentido inverso que fiz da outra vez, o que também é um pouco como passar pela primeira vez. Esse será o caso da Estrada da Cabeça da Anta e da BR-116 de Curitiba a Vacaria e de Caxias a Porto Alegre, na ida. Na volta, vai ter toda a Serra Catarinense (de Bom Jardim da Serra a Bom Retiro passando por Urubici), descida da BR-282, subida da Serra de Dona Francisca, e subida da Serra da Macaca.

Tem ainda uns trechos que são repetidos mas deliciosos assim mesmo. Caso da Régis Bittencourt entre Registro e Curitiba e da descida de Lídice (Rio Claro a Angra dos Reis).

Um detalhe diferente dessa viagem é que na ida, o trecho de Vitória a Niterói vai ser compartilhado com minha família, que vai de carro. Eu na moto, eles todos no carro. Em Niterói eu guardo a moto na casa de amigos e vamos todos viajar de carro uns dias na região de Paraty, e mais uns dias em Guapimirim. Depois, eles voltam para casa e eu vou para o sul sozinho.

Na volta, tenho uma parada de dois dias no Rio por questões de trabalho. Por este motivo, tanto na ida quanto na volta o trecho Vitória a Rio não tem estradinhas legais, e nem tá roteirizado.

Vamos aos trechos planejados.

1o dia: Niterói (RJ) a Tapiraí (SP). 

Dutra e Ayrton Senna até Sampa. Depois, a Estrada dos Romeiros, e de Itu a Tapiraí. Se o tempo permitir, vou até Registro (SP). Mas só se chegar em Tapiraí bem cedo, porque esse trecho de Tapiraí a Registro é um dos mais bonitos da viagem - a famosa Estrada da Cabeça da Anta. Não quero fazer anoitecendo!


2o dia: Tapiraí (SP) a Lages (SC)

Pura estradona, mas das lindas. Começo com a descida da Cabeça da Anta, e depois pego a Régis de Registro a Curitiba. Esse trecho é muito bonito, assim como o seguinte, a BR-116 nos Campos de Cima da Serra! Esse dia promete um bom tanto de frio!


3o dia: Lages (SC) a Porto Alegre (RS)

Coloquei um trechinho pela RS-122 entre Vacaria e Caxias, para experimentar! Depois vem a bela descida da BR-116, já conhecida mas sempre deliciosa!



4o a 6o dia: Porto Alegre (RS)

7o dia: Porto Alegre (RS) a Joinville (SC)

O menor caminho entre dois pontos é uma reta, mas o MELHOR caminho, nem sempre. Se for de moto, será onde tiver mais curvas e as melhores paisagens! Nesse trecho vou fazer um enorme desvio para passar em três estradas imperdíveis - Serra do Rio do Rastro, estrada de Urubici e descida da BR-282!


8o dia: Joinville (SC) a Campinas (SP)

Nesse dia tem subida da Serra de Dona Francisca, mais um trecho de Régis Bittencourt (no sentido inverso), e a subida da linda e pacata Serra da Macaca! Fechando com pernoite na bela Campinas.


9o dia: Campinas (SP) a Rio de Janeiro (RJ)

Outro trecho que poderia ser simples, mas eu gosto de complicar. Então vou sair da Dutra em Queluz, enveredar para as bandas de Bananal para descer de novo a Estrada de Lídice e depois pegar a BR-101 de Angra ao Rio!