terça-feira, 18 de junho de 2019

6a viagem Vitória a Porto Alegre - Revisão completa do projeto da viagem!

E o planejamento que eu tinha feito para os primeiros dias de viagem foi para o ralo!

Descobri ontem, conversando com um amigo, que tinha um erro grave no meu planejamento para o primeiro dia de viagem. Eu tinha considerado que o Tiradentes Bikefest começaria na 5a feira de Corpus Christi, dia 20, mas na verdade é na 5a feira seguinte, dia 27. Eu tinha planejado acompanhar uma turma de amigos que sempre vai ao encontro nesse primeiro dia, e no dia seguinte seguir sozinho para o interior de São Paulo. Mas como o encontro é na outra semana, não há turma alguma de amigos indo a Tiradentes nessa 5a feira e todo o trajeto do primeiro dia perdeu o sentido. Também o do segundo.

Estou aqui quebrando a cabeça pensando em outro trajeto. Na real essa era a parte diferente dessa viagem, o caminho nunca traçado. Agora que não terá esse trecho e sua sequência, os caminhos alternativos todos são quase todos escolhas repetidas. Terei algumas novidades apenas no 2o dia. Mas isso não tira a graça da viagem!

Dia 1 - 598 km em 10h09


No primeiro dia não pretendo ir pela BR-101, que seria o caminho mais rápido. Não estou com pressa e esse trajeto não tem mais graça porque já passei nele muitas vezes de carro ou moto. Acho que vou pela Rodosol até Marataízes e dali pego o acesso para a BR-101. Desta entro antes da divisa por Apiacá em sentido a Bom Jesus do Itabapoana. Mais uma vez vou evitar passar em Campos, porque é uma cidade sem nenhuma beleza e muito quente. Também tem trânsito confuso, engarrafado, cheio de sinais e quebra-molas.

De Bom Jesus eu sigo pela BR-393 até Barra Mansa, onde devo fazer a primeira parada. Não tem nada desconhecido nesse trecho todo, afora o fato de nunca ter entrado em Barra Mansa. Passei na BR-393 na volta da última viagem, por exemplo. É uma estradinha simples, sem maiores atrativos, mas é tranquila. Meu tipo de estrada. Comunidadezinhas aqui e ali para quebrar a monotonia.

Dia 2 - 483 km em 7h51



As novidades aparecem no 2o dia. Saio de Barra Mansa pela Dutra apenas até a saída para São Lourenço, pouquinho antes da divisa do Rio com São Paulo. Subo essa estradinha por onde nunca passei, e que pelo mapa me promete montes de curvas. É região de serra e passa ao lado do Parque Nacional do Itatiaia. Espero belas paisagens.

De São Lourenço sigo pelo interior passando por cidadezinhas como Piranguinho e Paraisópolis até chegar na Fernão Dias em Cambuí. Espero que seja uma tranquila estrada de interior cheia de curvas e pequenas comunidades aqui e acolá.

Desço a Fernão Dias até Atibaia e subo uma parte da Dom Pedro. A Fernão e a Dom Pedro são mega-estradonas duplicadas e vão dar um intervalo no meu circuito de estradinhas. Saio da Dom Pedro para encarar uma estrada super famosa na galera speed paulista - a estrada de Morungaba a Amparo. Curvas e mais curvas, até onde sei. Promete ser uma parte deliciosa!

O dia termina em Pedreira, pequena cidade paulista onde nunca estive e onde vou encontrar o amigo Paolo Gera, que vem ajudando a traduzir os vídeos do canal para espanhol. Paolo é motociclista das antigas, cheio de histórias de grandes viagens e belas motos no currículo. Um bom papo me aguarda na noite do 2o dia!

Dia 3 - 745 km em 10h00


O terceiro dia não tem estradas novas, mas os repetecos me agradam muito. Vou descer da região de Sorocaba pela Serra da Macaca, passando pela estrada do Parque Carlos Botelho. Já passei duas vezes, uma em cada sentido, mas é trajeto que não cansa - uma estradinha de bloquete por entre a mata atlântica. É linda. A gente anda a 30 ou 40 km/h por uns tantos quilômetros, para toda hora para tirar fotos, atrasa a viagem toda, mas vale a pena. É daqueles trechos que ficam na memória.

Depois dela vem outra das minhas prediletas, a Régis Bittencourt. Mega-estradona duplicada, mas cheia de curvas e paisagens bonitas. Muito gostosa. Vou nela até o anel viário de Curitiba e pego a descida da BR-376 e a BR-101 até chegar em Balneário Camboriú. Se o tempo não der paro em Joinville, ou onde o anoitecer me encontrar. Essa região tem muitas opções de paradas nas belas praias catarinenses.

Dia 4 - 659 km em 9h19


O quarto dia também tem repetecos deliciosos. Pretendo subir a linda BR-282, passar novamente por Urubici e descer a Serra do Rio do Rastro. Vai ser a segunda subida da BR-282 e a 5a ou 6a passagem pela SRR. Nunca cansam!

Depois de descer a Serra do Rio do Rastro entro em modo "go-home". Aí é só seguir para Porto Alegre pela BR-101. Só que esse é sempre um trecho emocionante. A passagem pela divisa SC/RS e depois toda BR-101 gaúcha e a Freeway são estradas que me trazem muitas lembranças boas. É meu lugar, é meu rincão, são minhas raízes que aparecem expostas toda vez que passo aí.

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